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UNE DIVULGA NOTA SOBRE MANIFESTAÇÕES PELO BRASIL

A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou uma nota para defender as mobilizações dos brasileiros pela melhoria de direitos básicos da população, principalmente na área da educação. A entidade falou sobre as conquistas dos brasileiros através de manifestações durante a história do país, retomou as mobilizações recentes, alertou sobre os problemas ainda existentes no Brasil e apresentou as bandeiras do movimento estudantil. 
Confira a nota a baixo na íntegra: 
BRASIL MOSTRA A TUA CARA
VEM PRA RUA LUTAR PELA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
As manifestações que ocuparam as cidades do país nas últimas semanas mostram que o Brasil se encontra nas ruas e que a luta do povo impulsiona mais uma vez nosso país para frente. Foi a luta e a ousadia do povo que possibilitou os saltos que apontam para a construção de um país uno e soberano. Assim superamos a escravidão, combatemos o nazi-facismo e gritamos que “O Petróleo é Nosso”. Enfrentando a ditadura militar muitos tombaram para conquistar a democracia e a liberdade, com a cara pintada derrubamos um presidente e com bravura resistimos ao neoliberalismo dos anos 90. 
Na última década fomos decisivos na conquista de políticas muito importantes para a educação e que estão ajudando a democratizar o acesso a universidade, como o Prouni e a interiorização e expansão das federais. Recentemente foi aprovada a lei das cotas sociais e raciais e o estatuto da juventude. A UNE também não se furtou de ser protagonista na construção de outro projeto de país – reivindicamos e conquistamos um novo marco regulatório do petróleo e levantamos a necessidade de fazer reformas estruturais fundamentais para o crescimento do país, como a reforma agrária, política e tributária.
A crise mundial do capitalismo, com epicentro nos EUA e no continente europeu, impôs uma agenda de recessão econômica a esses países, com desemprego e aprofundamento das desigualdades sociais. Em todo mundo há mobilizações da juventude e das e dos trabalhadores em reação a esse cenário. No Brasil, mesmo após medidas adotadas para diminuir o impacto da crise, é possível sentir os seus efeitos, ainda que em menor grau do que no restante do mundo.
As mobilizações que nasceram para exigir a revogação do aumento da tarifa e um transporte público de qualidade em diversas cidades do país, conquistaram rapidamente inúmeras vitórias, derrotando o aumento em 9 capitais e muitos outros municípios. Os problemas no transporte público e a repressão policial ocorrida na maioria dos estados brasileiros foram os catalisadores que impulsionaram manifestações cada vez maiores, mostrando o desejo de participação de uma geração que luta por mais avanços.  Com caráter progressista e combativo, continuamos indo para as ruas, explicitando as contradições e os limites de governos de todas as esferas, sejam municipais, estaduais e federal, em responder as necessidades da população em plenitude.
O baixo crescimento do PIB, a diminuição do poder de consumo, os cortes nos investimentos públicos, são sinais do retrocesso econômico do país. É necessário que o governo inverta suas prioridades, apresentando um plano emergencial para investimentos nas áreas estratégicas e importantes para a população, que são os serviços públicos, principalmente no que diz respeito à educação, saúde e mobilidade urbana. Propomos que o dinheiro para esses investimentos seja retirado da meta do Superávit Primário e das revisões de desonerações sem justificativas (como das empresas de Telecomunicação, montadoras, entre outras). Além disso, o governo federal precisa garantir que um percentual das dívidas dos municípios e estados sejam usadas para investimentos e que o BNDES abra uma linha de financiamento para estados e municípios investirem em mobilidade urbana.
Por isso o grito vem das ruas, as mobilizações de milhares e até milhões que invadiram as ruas do Brasil de norte a sul refletem uma juventude que se indigna com os problemas do país e reivindica mais direitos. Direito a qualidade de vida para todos que possibilite que o Brasil supere, por exemplo, a vergonhosa marca de 50% dos domicílios sem saneamento básico. As limitações de nosso sistema político e eleitoral fazem com que nos deparemos com frequência com casos de corrupção na máquina pública, a mídia brasileira é monopolizada por apenas 6 famílias, com a conivência do ministério das comunicações liderado pelo ministro Paulo Bernardo, impossibilitando a diversidade de opiniões e conteúdo e servindo como instrumento de manipulação de grandes interesses econômicos. No campo educacional, temos cerca de 13 milhões de analfabetos, uma escola pública de baixa qualidade e apesar de avanços nos últimos anos no que se refere a democratização do acesso ao ensino superior, apenas 17% das e dos jovens tem acesso a universidade.
Acreditamos que é o momento de conquistar mais vitórias. Vamos seguir pelo Brasil conectados/as aos sonhos da juventude, dos trabalhadores e trabalhadoras e barrando qualquer tipo de retrocesso ou tentativa conservadora de manipular as vozes que entoam causas justas. Nossa geração tem a responsabilidade de consolidar a democracia no país, isso passa pelo respeito a diversidade e a liberdade de organização,  combatendo qualquer forma de intolerância.
Condenamos e enfrentamos toda forma de repressão policial onde quer que aconteça – entendemos que parte disso é proveniente do negativo processo de militarização das polícias que se intensificou principalmente durante o período da ditadura militar. Precisamos rever essa concepção de polícia que não dialoga com os anseios sociais. A juventude da periferia, em sua esmagadora maioria negra, que já não tem o direito a viver as cidades pela política exclusiva de transporte, tem medo de viver a própria comunidade. Desmilitarizar as polícias é incidir contra o genocídio da juventude. Exigimos o direito a liberdade de manifestação e somos contra a criminalização dos movimentos sociais.
Nossa combatividade traz o branco da paz e a nossa coragem mostra a cara pintada de verde e amarelo. Queremos derrotar a homofobia – não aceitamos que a Comissão de Direitos Humanos esteja refém da concepção preconceituosa e conservadora de Marco Feliciano. É imprescindível fazer um enfrentamento ao Estatuto do Nascituro que significa a reprodução dos valores patriarcais disfarçados de valores éticos e morais. Colocamo-nos na contra-mão desse processo, ao lado das mulheres brasileiras, e pautamos por mais avanços dos direitos das mulheres. Reflexo dessa preocupação é a defesa histórica que nossa entidade faz da descriminalização e legalização do aborto.
Vamos combater a corrupção e acabar com o financiamento privado das campanhas eleitorais, sendo necessário a construção de um plebiscito para aprovar uma Reforma Política democrática, que aponte a participação popular enquanto elemento central do processo. É preciso também democratizar a comunicação de massa em nosso país e lutar pelo passe livre estudantil e por um transporte verdadeiramente público, de qualidade e gratuito. Nesse sentido, defendemos a aprovação da PEC 90 que inclui na Constituição Federal o transporte como direito fundamental. 
É também chegada a hora de aprovar 10% do PIB e destinar as riquezas do petróleo para a educação pública. Queremos uma universidade e escola diferente. Queremos universidades e escolas socialmente referenciadas, um processo radical de democratização do ensino em nosso país aliado a uma nova concepção de educação. Não existe momento mais favorável do que este para conquistar uma educação conectada com os desafios do nosso país e com as necessidades de nossa gente.
Na última terça-feira conquistamos uma importante vitória na Câmara dos deputados, aprovando 75% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal para a educação pública, resultado da luta e protagonismo da UNE e da UBES e dos movimentos educacionais do país. É com muita pressão que garantiremos a aprovação deste projeto também no Senado e conquistaremos os 10% do PIB pra educação pública. Os avanços conquistados até o presente momento são fruto da pressão das vozes das ruas. É assim que seguiremos: não arredaremos o pé das ruas até que conquistemos mais vitórias e direitos para o conjunto da juventude e do povo brasileiro.
Com a cara exposta e com o coração aberto, vamos fazer história mais uma vez.           
- 10% do PIB pra educação pública! Chega de lentidão! Queremos a aprovação imediata do Plano Nacional de Educação!
- 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-sal para educação pública! Aprovação imediata no Senado Federal!
- Por um plano emergencial de investimentos nos serviços públicos de educação, transporte e saúde!
- Passe livre estudantil já! Por mais acessibilidade, qualidade e eficiência no transporte público!
- Contra a corrupção! Por uma reforma política que acabe com o financiamento privado de campanhas eleitorais! Plebiscito pela reforma política!
- Abaixo a “cura gay”! Não há cura para o que não é doença! Homofobia é crime! Pela aprovação do PLC 122 – Criminalização da Homofobia. Estado laico já! Fora Feliciano! Contra o Estatuto do Nascituro!
- Democratização dos meios de comunicação: liberdade de expressão tem que existir pra todo mundo! Aprovação do projeto de iniciativa popular da Lei da Mídia Democrática!
- A juventude quer viver! Contra o Extermínio da Juventude, negra, pobre e periférica do país! Contra a redução da Maioridade Penal!

A VOZ DO BRASIL OCUPA BRASÍLIA NA MARCHA DOS ESTUDANTES

Em meio as grandes manifestações que tem tomado conta do Brasil nas últimas semanas, os estudantes brasileiros reafirmaram nessa quinta-feira (27/6) que a melhor forma de fazer política e mobilizar a opinião pública por mudanças é ocupando as ruas. Brasília, foi novamente o palco da juventude e estudantes de diversos estados brasileiros, junto com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e com a União Nacional dos Estudantes, pegaram a estrada e desembarcaram no coração político do país.
Investimento em educação, passe livre irrestrito para os estudantes, reforma política, democratização da mídia e repúdio à homofobia foram temas de primeira ordem no ato nacional que seguiu rumo Congresso Nacional. Para presidenta da UBES, Manuela Braga, é impossível não ouvir a voz que vem das ruas. “O movimento estudantil clama por mais vitórias. Depois da suada aprovação na Câmara, destinando os royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal para educação, esperamos pressionar para que não tenhamos nenhum retrocesso. Ainda temos outras prioridades, como o passe livre estudantil e qualidade no transporte, problemas que batem de frente com o aumento da evasão escolar nas escolas”, comentou.
A defesa por mais investimentos em educação recebeu real destaque entre a estudantada durante a marcha, demonstrando entendimento da pauta. Com o rosto pintado e a bandeira do Brasil sobre as costas, o secundarista do Centro de Ensino Elefante Branco (Brasília), Leonardo Matheus, de 16 anos, contou que houve uma forte mobilização nas escolas. “Apesar de estarmos em período de gincana, a diretoria da UBES foi nas salas, explicou o que é os royalties e o que é reforma política, depois a galera começou a perguntar sobre outros assuntos pra ajudar a mobilizar mais turmas”, relatou o jovem que é presidente do grêmio Honestino Guimarães. Ele ainda encheu os pulmões pra lembrar que a própria escola ajudou a pressionar e aprovar a lei da reserva de vagas.

#Vemprarua


Em cima do carro de som, o estudante do curso de Direito do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Yuri Becker, ajudava a organizar o início da caminhada. “As manifestações são pra demonstrar que estamos buscando e queremos mais, evoluímos muito nos últimos 12 anos na educação brasileira, mas é preciso mais. Como em Santa Catarina e por todo país, precisamos ampliar os campus, as universidades estaduais e federais, precisamos garantir o passe livre e a democratização da mídia”, destacou.
A presidente de grêmio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, Franciane Martini, de 16 anos, ressaltou a necessidade da permanência da juventude nas ruas. Depois de 25 horas de viagem, a secundarista afirmou que “há muito o que mudar, mesmo aqui ou em Santa Catarina, onde várias cidades restringem o transporte para os estudantes com número de passagens diárias limitadas”.
Esse grito incessante permanece na fala dos demais que encheram de cor o Distrito Federal. De cima do carro de som, o presidente da União Estadual dos Estudantes do Mato Grosso, Rarikan Heven, puxava as palavras de ordem durante a concentração na Biblioteca Nacional. Ele, que veio junto com os secundaristas e estudantes da Universidade Federal, afirmou que a galera veio determinada. “Vamos aproveitar a marcha para ir até a bancada de Mato Grosso no Congresso para que eles recebam diretamente as nossas pautas, como o financiamento do passe livre no estado”, afirmou.

Cura Gay


“A gente sabe o quanto é importante colocar a massa na rua, radicalizar e parar as cidades”, contou o secundarista, Douglas Rodrigues ao citar as bandeiras de luta, especialmente o repúdio ao projeto “Cura Gay”. Ele que é presidente do grêmio estudantil Frei João Batista Vogel, do Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista, em Anápolis, disse que além das pautas educacionais, o Estado tem se levantado contra o projeto homofóbico. “Especialmente pelo projeto se tratar de uma proposta do deputado João Campos (PSDB), parlamentar goiano que não representa a luta da população que o elegeu”, ressaltou.

#BrasilMostraTuaCara

Ônibus de outros estados também atravessaram o Brasil a caminho de Brasília, como os estudantes de São Paulo e do Paraná. Além de todos esses, Acre, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul também marcaram presença com presidentes de entidades estaduais e diretores da UBES e UNE.

Câmara aprova projeto que destina 75% dos royalties do petróleo para educação

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 5.500/2013 que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e os 25% restantes para a área da saúde na madrugada desta quarta-feira (26).

O projeto foi aprovado por consenso, após negociação entre as lideranças. Originalmente, o PL destinava 100% dos royalties para educação.

Ficou também com a educação 50% do Fundo Social -- em vez de 50% dos rendimentos do montante desse fundo. E o critério para começar o repasse dos recursos é "declaração de comercialidade" em vez de ser a assinatura dos contratos. O setor da educação receberá esses recursos até que sejam atingidos os 10% do PIB, meta do PNE (Plano Nacional de Educação) que tramita no Senado.

Os investimentos em educação e saúde devem alcançar R$ 280 bilhões na próxima década com as mudanças aprovadas.

Os royalties são uma espécie de taxa cobrada das concessionárias que vão explorar o petróleo -- e ficam com o poder público (União, Estados produtores e municípios produtores).

GUERRA DE ROBÔS É DESTAQUE NO SPORTV

Sucesso total! Assim pode ser definida a 10ª edição da Guerra de Robôs, que foi realizada entre os dias 3 e 7 de julho, na Anhanguera de Guarulhos (SP).

Durante a competição, dezenas de máquinas construídas pelos estudantes dos cursos de Engenharia e Tecnologia em Automação Industrial duelaram ferozmente, em disputas pra lá de emocionantes.

Foi um verdadeiro show de habilidade, inteligência e criatividade de nossos estudantes.

O sucesso do evento foi tão grande que chamou a atenção até do SporTV (emissora de TV a cabo), que encaminhou uma equipe de reportagem ao evento para gravar uma matéria superbacana.

Confira a reportagem na íntegra e vibre com os robôs criados pelos estudantes da Anhanguera de Guarulhos!

Para assistir à matéria clique no link abaixo.
http://bit.ly/14ukAep

CONFERÊNCIA INTERMUNICIPAL DE EDUCAÇÃO‏

CONVOCATÓRIA PARA ASSEMBLEIA DE ESTUDANTES - CONAE 2014

Amigas e amigos estudantes Guarulhenses, ocorrerá dia 02 de julho ás 18h00 no Centro Municipal de Educação Adamastor (Sala 4) a Assembléia para eleição dos(as) estudantes universitários(as) (vagas restantes) que participarão da Conferência Intermunicipal de Educação, etapa da CONAE 2014 que ocorrerá nos dias 02,03 e 04 de agosto no CEU PIMENTAS.

TOD@S PELO METRO EM GUARULHOS!

Com o anúncio pela Presidenta da República Dilma Rousseff em destinar R$ 50 bilhões de reais em investimentos para obras de mobilidade urbana em especial trem/metro.

O ATO visa revindicar do Governador Geraldo Alckmin que nos projeto a serem enviados ao Governo Federal, esteja previsto o traçado da Linha 18 que contempla o município de Guarulhos em quase toda sua extensão.

Guarulhos é a segunda cidade do Estado de SP com uma população em torno de 1.300.000 segundo o ultimo IBGE e a segunda na economia estadual, com deslocamento diário de no minimo 100.000 passageiros entre Guarulhos e Capial.

Transporte público de qualidade e com preço justo é um direito de todos os cidadãos.

Horário:

Oficina de arte: 16:00
Levar pincéis, cartolinas e e etc, use a criatividade.

Concentração: 16:00 no Marco Zero

Saída: 17:00

NOTA: Este evento é apartidário mas não ant-pardidário, respeita a liberdade de associação política, de portarem suas bandeiras e condena toda atitude fascista.

Estágios na Prefeitura de Guarulhos

São atividades desenvolvidas por estudantes regularmente matriculados, objetivando a complementação do ensino e aprendizagem, através da experiência prática na linha de formação.

O estágio não cria vínculo de qualquer natureza, podendo o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação, que venha ser acordada, devendo o estudante nesta condição, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.

O interessado em cumprir estágio na Prefeitura de Guarulhos deverá estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior, devidamente reconhecida pelo MEC, cursando o penúltimo ano do curso.

Ingresso: Cadastra-se pessoalmente ou via internet junto ao CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola, à Rua Luiz Faccini, 553 – Centro, ou no site: www.ciee.org.br. À medida que vagas de acordo com o perfil e o curso do candidato forem disponibilizadas, o mesmo será convidado a participar do processo seletivo.

Remuneração: A Prefeitura oferece uma bolsa-auxílio no valor de dois salários mínimos.

Horário de Estágio: O horário será estabelecido de acordo com a área em que o estagiário irá desenvolver o estágio, sempre respeitando o horário escolar. Poderá ser realizado em horário administrativo/comercial ou em forma de escala de revezamento aos sábados, domingos e feriados, totalizando 6 horas diárias ou 30 horas semanais.

Legislação: Lei do Estágio, instituída para proporcionar aos jovens estudantes os instrumentos que facilitem sua passagem do ambiente escolar para o mundo do trabalho - Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Conferência Intermunicipal da Educação

Encontro preparativo ocorreu na sede da SE

Na última segunda-feira [17], a sede da Secretaria de Educação sediou a reunião preparatória para a etapa intermunicipal da Conferência Nacional de Educação – CONAE/2014.

O objetivo do encontro foi a criação da Comissão Organizadora para a Conferência Intermunicipal, de acordo com a portaria nº1947/2013 – GP, publicada no Diário Oficial do Município de Guarulhos, em 11 de junho de 2013.

Ainda no contexto de preparação para a CONAE, as etapas antecedentes contam com a Conferência Intermunicipal de Educação Polo São Paulo/Guarulhos, nos dias 2, 3 e 4 de agosto de 2013, envolvendo representantes de 15 municípios do Alto Tietê, além de profissionais da educação, pais de alunos e representantes dos vários segmentos educacionais.

As discussões ocorrerão em torno de sete eixos propostos relacionados ao tema – O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração; a Conferência Estadual de Educação acontece em setembro de 2013.


Conferência Nacional de Educação

A CONAE acontece entre os dias 17 e 21 de fevereiro de 2014, em Brasília, e tem como finalidade oferecer espaço para deliberações que possam resultar na elaboração de um conjunto de propostas que irão subsidiar a efetivação e a implementação do Plano Nacional de Educação pelos municípios, pelos estados e pelo Distrito Federal, no contexto da construção do Sistema Nacional de Educação, abrangendo especialmente a participação popular, a cooperação federativa e o regime de colaboração.

>> Portaria 1947/2013

FESTA JUNINA DA EDUCAÇÃO

Evento valoriza a cultura brasileira

A tradicional Festa Junina da Secretaria de Educação será realiza no dia 29 de junho, às 18h, na Rua Abílio Ramos, 122 – Macedo. Na sede da SE, os funcionários já vivem o clima da festa, graças à decoração distribuída por todo o prédio.

A Festa Junina da SE contará com diversas atrações especiais, como as grupos de quadrilha Ópera do Povo e Faísca, a Banda On Fire, além de apresentações de danças folclóricas de alunos da rede municipal.

Haverá mais de 30 barracas das Escolas da Prefeitura com comidas e bebidas típicas como churrasco, pastel, espeto de frutas, fogaça, carne louca, maçã do amor, curau, batata frita, pão de queijo, milho verde, chocolate, algodão doce, caldos, refrigerante, vinho quente e quentão.

O palco dos shows musicais e das apresentações de danças típicas será instalado na Rua Abílio Ramos. Além do espaço do estacionamento, a festa também ocupa uma parte da ‘Abílio’ que será interditada entre as ruas Barbosa e Claudino Barbosa.

Cerca de5 mil pessoas participaram da Festa Junina da SE no ano passado, entre elas, funcionários, professores, alunos da rede municipal, bem como a comunidade em geral. A entrada é gratuita.


Histórico da Festa Junina

Umas das principais atrações em comemoração a São João, as tradicionais festas juninas originaram-se na França e chegaram ao Brasil na época da colonização, trazidas pelos portugueses.

Nos arraiais juninos, é possível encontrar vários elementos que se constituem como importantes manifestações da cultura popular e que traduzem a crendice de cada região.


Serviço:
Festa Junina da SE
29/6 – 18h30
R Abílio Ramos, 122 – Macedo

>> Memorando nº426/2013 - SE07

A TARIFA ABAIXOU

A partir desta segunda-feira dia 24 de junho, a cidade de Guarulhos diminui sua passagem para R$ 3,00. Para saber como fazer para pagar meia como estudante acesse o link abaixo!

ACESSE AQUI

CONVOCATÓRIA

DCE "Democracia e Participação Estudantil" convoca todas e todos estudantes Guarulhenses para o ATO PACIFICO que ocorrerá amanhã ás 17h00 no Marco Zero - Centro de Guarulhos

Vamos na luta por um Brasil mais justo, mais igualitário, mais transparente em todas as esferas!

Vamos mostrar que o Movimento Estudantil não acordou agora, mas sempre esteve acordado pela luta por um Brasil com educação de qualidade, bolsas permanência e universidades publicas para tod@s.

Um dia sem a Globo!


UNE E UEE-SP APROVAM “CARTA DE IBIÚNA” E CONVOCAM PARA 5º PROTESTO CONTRA AUMENTO DAS TARIFAS

Mais de 50 mil pessoas deverão ir às ruas nessa segunda-feira, 17 de junho, para participarem da 5ª manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público. A concentração está marcada para às 17h no Largo do Batata, zona oeste de São Paulo.
A convocação para engrossar a manifestação foi feita na tarde deste domingo (16) pelos dirigentes da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) e da UNE, durante a plenária final do 11º Congresso da entidade paulista, realizado no último fim de semana, de 14 a 16 de junho, em Ibiúna, localizada a 63 km da capital.
Os presentes ao Congresso aprovaram a “Carta de Ibiúna”, documento que convoca os estudantes a participarem da luta por um transporte público mais acessível e pelo direito democrático da livre manifestação.
A “Carta de Ibiúna” foi aprovada durante a votação que elegeu para a presidência da UEE-SP, na tarde deste domingo, a estudante de economia da UNIP Carina Vitral. Poucas horas após ser eleita, a nova presidenta da entidade e já estava de volta à capital paulista, para participar de uma reunião na sede das entidades estudantis na Vila Mariana.
“É preciso garantir o acesso universal ao transporte que está sendo negado à população com a tarifa abusiva. Mas também vamos às ruas para lutar contra a cultura da violência praticada pela polícia do [Geraldo] Alckmin. Somos estudantes lutando por um direito do cidadão e esperamos diálogo com as autoridades, ao invés de cassetetes, gás lacrimogêneo e balas de borracha”, falou a presidenta da UEE-SP convocando os estudantes a participarem do ato.

Reunião

Após o Congresso, as organizações e movimentos ficaram reunidos até as 23h na sede das entidades estudantis para discutir e organizar os estudantes para a manifestação de hoje (17/06). Participaram representantes do: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), Juventude Pátria Livre (JPL), Levante Popular da Juventude, União da Juventude Socialista (UJS), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) e Organização Continental latino-americana e Caribenha de Estudantes (OCLAE).

Acampados

Muitos dos estudantes que participaram do 11º Congresso da UEE-SP em Ibiúna e foram a São Paulo para a reunião decidiram acampar na sede da entidade, para participarem da manifestação pela redução das tarifas.
Vindos de diversas regiões do Estado eles voltariam hoje para casa. Evelyn Porfirio de 20 anos e Isabela da Silva de 19 anos, alunas da FATEC de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo fazem parte desses estudantes.
“Aproveitamos que já estávamos aqui e resolvemos ficar. Essa realidade é de todo Estado, e do País. É uma luta de toda a população”, disse Isabela. Evelyn disse que na sua cidade deverá ter uma manifestação contra preço do transporte na quarta-feira. Em São Sebastião tem passagem de até R$ 5,85 dentro do próprio município. Muitos estudantes até desistem de estudar”, destacou.
Marcos Paulo Silva, estudante da UNIP-Campinas disse que não se importou em ficar acampado mais um dia na sede da UNE, nem com o frio e a chuva que está fazendo na capital. “Não é só pelo preço da passagem, já se tornou uma luta pela liberdade de expressão, em nome do nosso direito”, afirmou.

Pela redução

O estopim para as manifestações na capital paulista foi o aumento de R$ 3 para R$ 3,20 nas tarifas de ônibus, trem e metrô. O impacto deste acréscimo nos bilhetes do transporte público é alto: um trabalhador que recebe um salário mínimo do Estado de São Paulo (R$ 755) e que utiliza um ônibus e um metrô para ir e um ônibus e um metrô para retornar do trabalho terá gasto, ao final do mês, R$ 200, valor que representa mais de 26% do total de sua renda.
A primeira passeata ocorreu na quinta-feira (06/6) e fechou Avenida 23 de Maio, a Paulista e a 9 de Julho. No dia seguinte (07/6), os manifestantes fecharam a Marginal Pinheiros. Na terça-feira (11/6), 3ª manifestação contra o aumento a polícia aumentou a truculência reprimindo o protesto em frente ao terminal Parque Dom Pedro II. Na quinta-feira (13/6) a PM espalhou um verdadeiro caos e clima de guerra na Rua da Consolação, Augusta e arredores. Várias pessoas ficaram feridas, inclusive jornalistas e pessoas que nem participavam da manifestação.

EM 11º CONGRESSO DA UEE-SP, ESTADO CONCEDE ANISTIA PARA PRESOS EM IBIÚNA EM 68

A longa espera chegou ao fim. Na manhã do último sábado (15/6), a cidade de Ibiúna, interior de São Paulo, foi palco de um dos momentos mais aguardados pelo movimento estudantil há 45 anos. A Comissão de Anistia, presidida pelo secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, realizou na cidade, durante o 11º Congresso da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), ato de reparação coletiva e homenagem os 720 estudantes presos pela ditadura militar no município em 1968, durante o 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Para acompanhar a cerimônia, a Caravana da Anistia e a UEE-SP convidaram para o evento os estudantes da geração de 68 presos na ocasião. Entre os que prestigiaram o encontro estavam nomes como Franklin Martins, José Genoino, Augusto César Petta, Paulo Vannucchi, Reinaldo Morano Filho, Leopoldo Paulino, Marília Carvalho Guimarães, Liége Rocha, Dalmo Ribas, entre outros.
Ao abrir a cerimônia, o presidente da UEE-SP, Alexandre Cherno Silva, falou sobre a importância da geração de 68 para o movimento estudantil brasileiro. “Essa geração nos inspira no nosso dia a dia. Esses heróis conseguiram imprimir na identidade do movimento estudantil algumas características que são próprias da juventude como, por exemplo, combatividade e patriotismo”, disse o presidente da UEE-SP.
Ele também defendeu o dever do movimento estudantil em contribuir com o desenvolvimento do país. “O movimento estudantil desse momento democrático tem o papel estratégico de contribuir nas ações do Estado, auxiliando em toda e qualquer discussão que objetive o desenvolvimento do país”, acrescentou Alexandre Cherno.
Responsável no evento por conduzir o ato de reparação coletiva e o julgamento de dois processos de anistia, Paulo Abrão explicou que o trabalho da Comissão de Anistia está possibilitando a reconstrução da memória e da verdade, fundamental para o aprofundamento da democracia. “Estamos resgatando a história do protagonismo da juventude, da resistência à ditadura militar”, disse Paulo Abrão.
Sobre os estudantes presos em Ibiúna em 1968, o presidente da Comissão de Anistia emocionou o público presente ao se reportar aos representantes dessa geração: “Ao se engajarem na luta política contra o regime, vocês fizeram a opção de deixar suas vidas pessoais de lado para lutar por seus ideais. Hoje voltamos a 1968 não apenas para lembrar e apresentar a essa nova geração o que foi feito lá atrás, mas para que momentos como aquele não retornem jamais”, destacou.

Anistia

Além do ato de reparação coletiva – que contou com o pedido oficial de desculpas do governo brasileiro pela opressão e tortura cometidas pela ditadura militar, a Comissão de Anistia realizou durante o evento o julgamento de dois processos de anistia que estavam em tramitação no Ministério da Justiça. A aceleração desses processos foi uma conquista da “Comissão da Verdade Alexandre Vannucchi Leme”, instalada pela UEE-SP no último mês de abril para apurar crimes cometidos contra estudantes durante os anos da ditadura militar.
Representando a anistia dos estudantes presos durante o 30º Congresso da UNE, foram julgados durante a cerimônia os processos de Etelvino José Bechara e Gonzalo Pastor Barreda, dois dos 720 estudantes detidos em Ibiúna em 1968.
Com um discurso emocionado, Bechara, professor titular do Instituto de Química da USP, falou sobre o que representou o evento. “É um resgate à memória dos nossos colegas que foram mortos e perseguidos durante a ditadura, e ao mesmo tempo, traz uma mensagem para a geração mais jovem, no sentido de manter-se alerta sobre qualquer movimento dos governos com autoritarismo, repressão, restrição à liberdade de imprensa e outros atos que no passado aconteceram e causaram muito atraso aos brasileiros”, salientou o anistiado.
Questionado se todo esforço de luta foi válido, o ex-estudante pontuou: “Valeu muito a pena. Eu faria tudo de novo, arriscaria minha vida e incentivaria a todos a lutaram pela liberdade”, enfatizou Bechara.
O julgamento do processo de Gonzalo Pastor Barreda também foi concluído com a concessão da anistia. Peruano e ex-estudante da Escola Politécnica da USP, ele fez questão de destacar sua paixão pelo País. “Aproveito a oportunidade deste evento para tornar público a minha profunda gratidão pelo acolhimento que tive, pois o Brasil é minha pátria de coração”.
Também participaram do evento o prefeito de Ibiúna, Eduardo Domingues Neto, a presidenta da UNE, Vic Barros, além de vários dirigentes e ex-dirigentes de entidades estudantis.

ÓRGÃO PARA AVALIAR ENSINO SUPERIOR É APROVADO EM COMISSÃO DA CÂMARA

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou ontem (12/6) o Projeto de Lei 4.372/12, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes). O órgão ficará responsável por avaliar e supervisionar as instituições de ensino superior, principalmente as privadas. Para a presidenta da UNE, Vic Barros, essa é uma grande vitória porque era a principal comissão que avaliaria o mérito da criação do Insaes.
“O Instituto não vai encerrar o debate da regulamentação do ensino privado, mas vai ajudar muito para assegurar a qualidade do Ensino Superior no País. O Insaes poderá, por exemplo, determinar um interventor se a instituição não cumprir os requisitos de em seu processo de avaliação do MEC”, destacou.
Para explicar a função do Instituto, Vic usou o exemplo da fusão entre duas das maiores companhias de ensino privado do país, a Kroton e Anhanguera Educacional, realizada em abril deste ano. A união das empresas só dependeu de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). “A fusão só foi avaliada economicamente. Do ponto de vista da qualidade educacional, o Insaes agora vai ponderar sobre esse tipo de ação”, explicou.
Durante a votação, parlamentares leram a nota conjunta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e da UNE que destacou que “grande parte das instituições de educação privada conta com o auxílio de recursos públicos, por meio de programas como o ProUni e o Fies” e que, no entanto, “o setor privado se recusa a ser supervisionado e avaliado de acordo com as mesmas exigências aplicadas à educação pública, alegando uma suposta ingerência do Estado”.
O Insaes deve ir em breve para votação no plenário da Câmara dos Deputados. A UNE continuará acompanhando a tramitação e garantir a sua aprovação.

53º CONUNE APROVA MOÇÕES SOBRE MÉDICOS ESTRANGEIROS, USP E DITADURA

A União Nacional dos Estudantes está maior e mais forte do que nunca. O tamanho da entidade esteve refletido na plenária final do seu 53º Congresso, em Goiânia. O encontro teve recorde histórico, com delegados eleitos em 98% das instituições de ensino superior de todas as regiões do Brasil, envolvendo quase dois milhões de estudantes em todo processo eleitoral.
Além das resoluções e da eleição da nova diretoria, durante a plenária também foram aprovadas moções com o posicionamento da UNE a respeito de temas diversos, como a criminalização do movimento estudantil, o fim do conflito armado na Colômbia, a reintegração dos estudantes expulsos na Universidade de São Paulo (USP), o apoio ao programa de médicos e a vinda de profissionais estrangeiros para áreas carentes do Brasil e punição aos crimes da ditadura.
Confira abaixo, na íntegra, as moções aprovadas durante o Congresso:

Unidade Nacional contra a criminalização do Movimento Estudantil

“Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram…
já não havia mais ninguém para reclamar.”
(Martin Niemöller, 1933)
A todos os estudantes, a todos os Centros e Diretórios Acadêmicos, a todos os DCEs, à UNE!
Hoje, estudantes da USP, Unifesp, Unesp, UFMT, e de tantas outras, estão processados, acusados de coisas como formação de quadrilha,destruição do patrimônio público e outras acusações absurdas numa clara ofensiva de criminalização do Movimento Estudantil, além de inúmeros outros processos administrativos e perseguições no interior da universidades.
Os estudantes processados e perseguidos se manifestaram por diversas pautas. Independente da consideração que qualquer um faça sobre os encaminhamentos e os métodos que utilizaram, não podemos aceitar que as questões políticas sejam resolvidas pela polícia. Estes são métodos de regimes totalitários, inaceitáveis.
Lutar pelas reivindicações dos estudantes é legítimo e não pode ser crime! Lutar por Educação Pública e Gratuita para todos em todos os níveis é parte integrante da luta histórica dos estudantes. Nada tem a ver com formar uma quadrilha! Se nos calarmos diante disto, se nada fizermos, amanhã serão milhares de estudantes criminalizados e presos simplesmente porque tenham se manifestado de alguma forma por nossas reivindicações.
Não nos espantemos se no dia depois de amanhã, venham a criminalizar estudantes que simplesmente estejam à frente de uma entidade estudantil. Lembrem-se o que aconteceu no Congresso da UNE de 1968, em Ibiúna! Agora eles colocam a Polícia Militar dentro do maior campus da maior universidade do Brasil, a USP, algemam, prendem e processam estudantes em plena “democracia”, e nos calamos? Não!
É preciso construir a unidade dos milhões de estudantes Universitários e dos milhões de secundaristas. É preciso construir a unidade do Movimento Estudantil para organizar, preparar manifestações nacionais.Para isso, a UNE deve convocar uma grande Plenária Nacional contra a criminalização do Movimento Estudantil.
Primeiros Signatários:
Forum dos Processados da USP;Forum dos Processados da Unifesp;DCE da Univille;DCE da Fundação Osvaldo Cruz;DCE da UFMG;DCE da UFBA;Juventude Marxista;Levante Popular da Juventude;União Juventude Rebelião;Corrente Proletária Estudantil – POR;AJR – Juventude do PCO

LIBERDADE PARA MARCELO RIVERA

Os estudantes brasileiros reunidos no 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes do Brasil saúdam a libertação do estudante Marcelo Rivera, Ex-presidente da Federação de Estudantes Universitários do Equador, preso e mantido em cárcere, durante 3 anos, injustamente durante manifestação estudantil.

MOÇÃO SAUDANDO O CONGRESSO DA FEDERAÇÃO ESTUDANTIL UNIVERSITÁRIA DE CUBA

Os estudantes brasileiros reunidos do 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes saúdam aos estudantes cubanos pela realização de mais um congresso da FEU. Nos marcos dos 90 anos da FEU os estudantes cubanos reafirmam seu compromisso e assumem a vanguarda do fortalecimento do socialismo cubano. Essa organização irmã da UNE sempre se configurou como uma referencia para a juventude brasileira como um exemplo de luta, disciplina e resistência. Recebam as calorosas saudações dos estudantes brasileiros.

MOÇÃO EM APOIO AO FIM DO CONFLITO CIVIL E ARMADO NA COLOMBIA

Há mais de 50 anos o povo colombiano sofre com as agressões e repressões promovidas pelas elites desse pais e pelo imperialismo. Assim, o discurso de combate a guerra alimentou a política conservadora da direita colombiana e do governo dos EUA. Dessa maneira, a política de guerra tem provocado inúmeras mortes, perseguições, torturas, e o medo generalizado da população.  Assim, os estudantes brasileiros reunidos no 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes se solidarizam com o processo de paz na Colombia com garantia das liberdades coletivas e individuais, preservação da integridade física e moral de todos os envolvidos e democracia e justiça social.

 MOÇÃO SAUDANDO OS 84 ANOS DA FEDERAÇÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DO URUGUAI

Os estudantes brasileiros reunidos no 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes saúdam os 84 anos da Federação de Estudantes Universitários do Uruguai. Obreros y Estudiantes, unidos y adelante! Essa é a consigna que guia a atuação da FEUU. A sua unidade com o movimento operário uruguaio é a chave para o seu êxito. Esse sentimento de unidade representado nessa consigna bem como a histórica luta dos estudantes uruguaios liderados pela FEUU é uma referencia para todos aqueles que lutam por democracia, por liberdade y por uma sociedade com justiça social, sem a exploração do homem pelo homem, mais fraterna e solidaria. Sintam-se abraçados por todos os estudantes brasileiros e contem conosco sempre.

MOÇÃO SAUDANDO O 15º ANIVERSARIO DA ASSOCIAÇÃO COLOMBIANA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS – ACEU

Os estudantes brasileiros presentes no 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes saúdam a Associação Colombiana de Estudantes Universitários pelo seu 15º aniversário. A luta dos estudantes colombianos contra a ditadura instalada nesse país tem o respeito e a solidariedade dos estudantes brasileiros. A integração continental que defendemos é aquela com profunda democracia, justiça social, liberdade de expressão, etc. Assim, para a verdadeira integração latino-americana e caribenha é preciso restabelecer a democracia na Colombia. Nesse sentido a luta da ACEU é também a luta da UNE. Sintam-se abraçados. Um exitoso congresso a todos.

PELA REINTEGRAÇÃO DOS ESTUDANTES EXPULSOS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Ao Sr. Governador Geraldo Alckmin, com cópia ao Sr. Reitor Rodas e aos membros do Conselho Universitário da USP
O 53o. Congresso na União Nacional dos Estudantes, reunido em Goiânia (GO) nos dias 30 de maio a 1º de junho se dirige formalmente a seu governo para exigir:
1. A reintegração de imediato em seus cursos de todos os estudantes expulsos da Universidade de São Paulo-USP feitas com base no artigo 249, IV, do Decreto 52.906 de 1972, portando, da époda da ditadura e a suspensão de todas as demais penalidades injustamente impostas aos estudantes e funcionários que em sua mobilização visam reivindicar direitos e defender o pleno funcionamento da Universidade de São Paulo-USP.
2. A revogação de imediato da expulsão e outras medidas administrativas adotadas contra mais de 70 estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo-USP, instituição sob sua adiministração, que foram penalizados por medidas anti-democráticas executadas pelo atual reitor da Universidade nomeado por seu gabinete.
3. A revogação de imediato artigo 249, IV, do Decreto 52.906 de 1972, utilizado ainda hoje nas instituições de ensino superior sob responsabilidade administrativa do Governo de São Paulo, que desde a ditadura militar estabelece, entre outros, a proibição da comunidade acadêmica de realizar greves e qualquer tipo de manifestação, como afixar cartazes e fazer propagandas políticas.

Exigimos de Dilma a retirada das tropas de ocupação do Haiti

 A Une sempre lutou e é símbolo de defesa da soberania dos povos: como a histórica campanha “O petróleo é nosso”, que pôs para correr as intervenções imperialistas sobre a petrobras. Assim sendo, a união Nacional dos Estudantes se soma à luta pela retirada das tropas da ONU no Haiti, que ocupam o país a quase 9 anos. Longe de trazer qualquer benesse, as tropas carregam em sua história intervencionista a reponsabilidade da morte de 10 mil haitianos por cólera, sem contar estupros e assassinatos.Depois de uma década de ocupação e destruição no país, os jovens haitianos se são levados a abandonar seu próprio país, atrás de empregos nem sempre dignos.
A ocupação no Haiti não seu deu em um momento de guerra civil, mas de um golpe orquestrado pelos EUA. Atendendo aos interesses imperialistas, as tropas cumprem o podre papel de reprimir a população que, assim como fez com seus colonizadores, se levanta pelos seus direitos e contra a quebra da soberania haitiana. O exército brasileiro que está à frente da ocupação no Haiti, nos envergonha estando na linha de frente das tropas, invadindo universidade e atacando estudantes que se manifestam.
Ao invés de gastar milhões de reais com uma ocupação militar, o governo brasileiro cooperar reforçando a educação e o intercâmbio universitário, para reforçar as instituições nacionais e que para que o próprio povo haitiano reconstrua seu estado nação.
A UNE não compactuará com este nefasto episódio, nem se manterá muda diante da repressão de uma nação irmã, pelo contrario, exige da presidenta Dilma que retire as tropas no Haiti, não à intervenção, soberania à nação, pois defender o Haiti é defender a nós mesmos!

MOÇÃO DE APOIO À UTFMG!!!

A UNE, em reconhecimento e ciente da atual situação e da realidade que se passa no CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais), vem por meio desta moção referendar e reafirmar o seu apoio à esta nobre causa que visa mais do que tudo, reforçar o papel desta importante instituição pública que, ao requerer sua transformação em UT, procura atender a demanda da juventude e cumprir com o seu papel de fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão para Minas Gerais, Brasil e mundo, ampliando assim as oportunidades para o acesso à uma Universidade pública e de (muita) qualidade.

MOÇÃO DE APOIO AO PROGRAMA MAIS MÉDICOS E A VINDA DE MÉDICOS ESTRANGEIROS PARA ÁREAS CARENTES DO BRASIL

 O 53º Congresso da União Nacional dos Estudantes, realizado na cidade de Goiânia entre os dias 29 de maio a 2 de junho de 2013, tendo em vista os recentes debates em torno das iniciativas do governo federal de mobilizar esforços no sentido de ampliar a oferta de profissionais de saúde, em particular de médicos, em diversas localidades do país, inclusive com intercâmbio com outros países, vem manifestar-se favorável a essa medida, considerando que;
a)      a expansão de serviços no Sistema Único de Saúde (SUS), nos últimos anos, avançou em ritmo muito mais acelerado do que a formação de profissionais no ensino técnico, na graduação e nas especialidades.  No período de 2003 a 2011 surgiram147 mil vagas de primeiro emprego formal para médicos no Brasil e apenas 93 mil se formaram o que gerou um déficit considerável e a não ocupação de mais de 6.000 vagas de médicos na atenção Básica de saúde, no mesmo período;
b)      até 2014 a expansão de unidades de saúde, apenas com investimentos do governo federal, gerará mais de 26 mil postos de trabalhos para médicos;
c)      o Brasil tem 1,8 médico para cada mil brasileiros, índice abaixo de outros países latino-americanos como Argentina (3,2) e Uruguai (3,7), e que para igualar-se à média de 2,7 médicos por mil habitantes registrada na Inglaterra, país com Sistema Público Universal, o Brasil precisaria ter hoje mais 168.424 médicos;
d)      22 Estados brasileiros têm média inferior à nacional, como Maranhão (0,58), Amapá (0,76) e Pará (0,77);
e)      o intercâmbio profissional entre países é estratégia utilizada internacionalmente e que, vários países do mundo adotam políticas de atração de médicos estrangeiros, entre eles a Inglaterra, onde quase 40% dos médicos se graduaram em outros países; Estados Unidos, 25%, Canadá, 22%; Austrália, 17% , enquanto que no Brasil, apenas 1% desses profissionais se formaram no exterior.
Diante desse quadro que interfere no atendimento de qualidade e em tempo adequado pelo Sistema Único de Saúde prejudicando a população brasileira, a União Nacional dos Estudantes (UNE) apresenta MOÇÃO DE APOIO A VINDA DE MÉDICOS ESTRANGEIROS PARA ATUAREM NA ATENÇÃO BÁSICA EM ÁREAS CARENTES DO BRASIL, o que promoverá a melhora do acesso e qualidade da atenção a saúde prestada a população brasileira pelo Sistema Único de Saúde;.

Moção de apoio à luta do transporte em Goiânia (GO)

Apoiamos à luta contra o aumento de tarifa em Goiânia e a luta pela conquista e manutenção dos direitos de usuários e trabalhadores do sistema de transporte coletivo. Repudiamos a repressão policial e o uso abusivo da força, bem como a marginalização e criminalização do movimento promovido pela imprensa e pelo judiciário, como no caso dos 18 estudantes presos em recentes manifestações.

MOÇÃO DE APOIO A LEGITIMIDADE DO RESULTADO NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DA VENEZUELA

A União Nacional dos Estudantes em seu 53º congresso aprova moção de solidariedade e reconhecimento do legítimo resultado das eleições venezuelanas, que elegeram Nicolas Madura presidente da República Bolivariana da Venezuela, dando continuidade ao governo que combate o capital estrangeiro com estatizações em vários setores da economia, fazendo o enfrentamento aos setores a direita do país, representados por Capriles,  candidato a presidência pela oposição.

MOÇÃO DE APOIO À FEDERALIZAÇÃO DA FURB

O Movimento FURB Federal foi oficializado em 2002, mas a luta por uma Universidade Federal no Vale do Itajaí conta com mais de 20 anos. Entendemos que o Ensino Superior público e de qualidade deve ser financiado pelo Estado e é chave inquestionável para o desenvolvimento da região e do Brasil como um todo. Por isso, quando o Governo Federal anunciou em 2003 um novo plano de expansão do Ensino Superior, o Movimento pela Federalização da FURB entendeu como uma nova oportunidade de consolidar as conquistas regionais no que se refere à Educação Superior. Desde então, 11 anos se passaram, e entre altos e baixos, o Movimento encontra-se num momento ímpar em sua história.
A Universidade não deve ser lugar de mera reprodução das desigualdades sociais, mas sim um ambiente de questionamento e propostas para que se promova a superação destes limites. Neste âmbito, desde 1964, quando consolidada a Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau, a região do Médio Vale do Itajaí foi testemunha de um avanço sem precedentes no que diz respeito ao desenvolvimento regional e a riqueza subjetiva da sociedade.
Sendo uma autarquia municipal, a FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau) é de caráter público, o que torna o alcance do PROUNI inviável no atual momento. Porém, a FURB sustenta a segunda maior receita municipal depois da Prefeitura, o que torna inviável para esta arcar com os custos do complexo, fazendo com quea Universidade mantenha mensalidades que muitas vezes não podem ser bancadas pelos estudantes durante todo o período de graduação.
Desde o início do Governo Lula contamos com pelo menos duas universidades que seguem o modelo de expansão também proposto pelo Movimento FURB Federal.Este modelo prevê cessão de professores e servidores técnico-administrativos, e incorporação de alunos pelos governos federal, estadual e municipal, conforme apêndice.
Em 2007, a Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo (FONF), que era mantida pela Autarquia Municipal de Ensino Superior (AMES), foi incorporada pela Universidade Federal Fluminense. Já em 2009, foi a vez do Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná (UNICS), uma universidade de caráter completamente privado, ser federalizado e passar a ser um campus do Instituto Federal do Paraná.
Os exemplos comprovam que os obstáculos à federalização da FURB não são jurídicos, mas políticos. A federalização da FURB e a sua inserção na política pública de expansão do Ensino Superior são legítimas e viáveis. Com ensino, pesquisa e extensão, a FURB possui qualidade e estrutura para agregar quase 15 mil alunos ao Ensino Superior público. Por isso acreditamos que a FURB, por ter forte inserção, reconhecimento e ser de fato pública, embora não gratuita, deve poder estabelecer em plenitude seu caráter de universidade pública.
O Comitê pró-Federalização da FURB continuará lutando pela criação das condições políticas necessárias para superar os obstáculos e as incompreensões que persistem, com a certeza da força e da justeza do pleito.
A Educação é um direito de todos. Com uma formação que possibilite às brasileiras e brasileiros o alcance aos recursos, não apenas materiais, mas de riqueza subjetiva, é que transformaremos meros expectadores da realidade em protagonistas de grandes transformações que reverberarão também no campo social e na construção de um Brasil mais digno.
Convocamos a todos @s estudantes do Brasil para se unirem à luta da expansão do alcance da Educação Superior pública de qualidade e à luta pela FURB Federal!

Não há verdade sem justiça: Punição aos crimes da Ditadura!

Nesse momento em que a Comissão Nacional da Verdade (além de comissões estaduais e municipais) traz à tona uma série de crimes cometidos pela ditadura militar, o 53° Congresso da UNE exige que seja feita justiça, e, portanto, sejam punidos os criminosos, torturadores e assassinos do regime militar. Ao longo de sua história, a UNE sempre lutou pela democracia. Durante o regime militar foi colocada na ilegalidade. Teve sua sede atacada e incendiada, seus dirigentes perseguidos, torturados e assassinados, como o presidente da entidade Honestino Guimarães. Se reconstruiu em 1979 e ajudou a derrubar a ditadura.
Exigir que esses crimes sejam punidos é um compromisso da União Nacional dos Estudantes para que se faça justiça, não só honrando os militantes que deram suas vidas para combater o regime militar, mas também como uma maneira de abrir caminho para varrer os entulhos da ditadura revogando a lei da anistia promulgada pelos próprios militantes e que os protege até hoje, e acabar com a militarização da polícia, feita através de decreto de 1969 e cuja estrutura permanece, como um instrumento de assassinato da juventude negra na periferia.

Moção para Eleições Democráticas das Universidades Comunitárias:

O Movimento Estudantil sempre defendeu a democracia no Brasil e nesse momento não podemos nos furtar de debater a democracia também nas Universidades Comunitárias.
Estas instituições comunitárias se definem como de caráter público não estatal, assim, considerando que todas as instituições públicas de ensino superior já possuem processos democráticos de escolha para gestores, deve-se portanto, adaptar a prática das eleições, não mais se restringindo à conselhos fechados.
Sendo assim, defendemos que a UNE inclua em sua prática e pauta de atuação a defesa de processos democráticos na escolha de reitores e gestores das Universidades Comunitárias.

APOIO À GREVE DA UNESP

O 53º Congresso da UNE recebeu uma delegação de estudantes da UNESP e tomou conhecimento da atual luta travada nessa universidade. Declaramos total apoio à greve dos estudantes, funcionários e professores da UNESP. Entendemos que a luta por permanência estudantil e contra a PIMESP é imprescindível para a democratização do ensino público e acesso da classe trabalhadora à universidade. Fazemos votos para que todos os campi da UNESP iniciem a contrução e declaração de greve geral dessa universidade no Estado de São Paulo.

Fora Marcos Feliciano

Contra a homofobia e o preconceito, pela livre opçõa sexual. Fora Marcos Feliciano!

Na sua opinião, qual política de Assistência Estudantil esta em falta aos estudantes de Guarulhos?