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Vem aí o 11º Congresso da UEE-SP!

O Movimento Estudantil volta à Ibiúna 45 anos depois do fatídico 30º Congresso da UNE de 68, onde 700 estudantes foram presos no auge da Ditadura Militar. Mesmo com a repressão, os estudantes daquele tempo não deixaram de lado o desejo de lutar por um país onde a liberdade de expressão e a democracia foram postos à prova.

o 11º Congresso da UEE-SP tem o objetivo de construir um novo capítulo dessa história, remetendo ao passado para reafirmar o passaporte para o futuro.

O evento conta com uma programação completa sobre os interesses da juventude brasileira, como: educação, esporte, cultura, conjuntura e sexualidade que serão ministrados por personalidades especializadas em cada área, além de receber a 72º etapa da Caravana da Anistia. Contará também com uma diversificada programação cultural, shows e debates.

Pegue sua mochila e venha fazer história! \o/

#OcupeIbiuna

Estudantes universitários de baixa renda, indígenas e quilombolas receberão auxílio financeiro


Estudantes universitários de baixa renda, indígenas e quilombolas receberão auxílio financeiro. Incentivo tem como objetivo apoiar a permanência destes alunos nas universidades públicas federais - Foi lançado na quinta-feira (9.05), pelo Ministério da Educação (MEC), o Programa Nacional de Bolsa Permanência, que dará um auxílio financeiro para estudantes de baixa renda das instituições federais de ensino superior. Estudantes indígenas e quilombolas também serão atendidos pelo programa, que começará a repassar a bolsa a partir de junho deste ano. País tem projetos que facilitam o acesso de alunos e professores à educação superior, ajudando a melhorar a qualidade do ensino. A bolsa será concedida aos universitários que atendam os critérios da política de cotas, estejam matriculados em cursos com carga horária maior que cinco horas diárias e que tenham renda familiar mensal por pessoa de até 1,5 salários mínimos, ou seja, de R$ 1.017,00. O valor da bolsa é de R$ 400,00 e será pago por meio do Banco do Brasil. Os estudantes indígenas aldeados que vivem em comunidades tradicionais indígenas reconhecidas e os quilombolas matriculados em universidades federais receberão R$ 900,00 de apoio financeiro, independente do curso. Para manter a bolsa, os estudantes deverão frequentar as aulas e ter um bom desempenho acadêmico. Os cadastros deverão ser aprovados pelas universidades e institutos federais e serão mensalmente homologados pelas instituições. Poderão ser beneficiados tanto os estudantes que ingressaram este ano pela Lei de Cotas Sociais - a Lei nº 12.711/2012 - quanto os que preenchem os critérios e estão há mais tempo matriculados nas instituições. As bolsas assistenciais poderão ser cumulativas com bolsas meritocráticas, como bolsas de pesquisa e extensão. O prazo máximo para o estudante continuar recebendo o benefício é até dois períodos além do tempo de conclusão do curso, caso, por algum motivo, atrase a graduação. Após esse prazo, a bolsa será cortada.
Cadastramento - O cadastramento de instituições e universidades no programa poderá ser feito a partir da próxima segunda-feira (13). Primeiramente, as universidades terão acesso e poderão cadastrar os pró-reitores de cada área como interlocutores. A partir de então, os estudantes poderão se cadastrar, explica o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller, que ressalta que o cadastramento será online, com duração permanente e atualizado a cada mês pelas universidades. As bolsas serão distribuídas conforme a necessidade de cada instituto. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirma que a assistência estudantil é um investimento necessário para o desenvolvimento do País. “Se a pobreza começa no berço e na família, a superação da desigualdade está na democratização da educação de qualidade, que dê as mesmas oportunidades para todos. O grande desafio da política de inclusão no ensino superior é combinar inclusão social com excelência acadêmica”. Na ocasião do lançamento, o ministro afirmou ainda que além da Bolsa Permanência, haverá apoio pedagógico aos estudantes. “Precisaremos de tutores para alunos que vem de escolas públicas com algum tipo de deficiência. Teremos o programa de tutoria para dar reforço pedagógico", disse. O ministro Mercadante diz que a assistência estudantil - moradia, alimentação, transporte e construção de bibliotecas - é prioridade do ministério e que não existe problema de recurso orçamentário. Ao todo, estão previstos para este ano, R$ 650 milhões em assistência.
Lei de cotas - Válido inicialmente por dez anos, desde agosto de 2012, o regime de cotas sociais no ensino brasileiro garante 50% das vagas das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia aos alunos que estudaram durante todo o ensino médio em escola pública. Por isso, está excluído do sistema quem estudou em escola particular, mesmo que por curto período.
Cotas sociais - As cotas sociais permitem que os estudantes brasileiros das escolas públicas, grande parte deles com baixa renda familiar, tenham melhores condições de ingressar nas universidades públicas. O total de vagas designadas aos alunos egressos de escolas públicas é dividido da seguinte forma: metade para estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita e metade para aqueles com renda familiar superior a 1,5 salário mínimo. Para cada uma dessas condições de renda, um percentual das vagas é destinado a quem se autodeclarar preto, pardo ou indígena na mesma proporção em que esses segmentos são encontrados no estado onde está instalada a instituição de ensino, de acordo com o mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cotas raciais - Incluídas nas cotas sociais, as cotas raciais são uma das principais medidas afirmativas adotadas em defesa da população afro-brasileira, pois proporcionará a inserção de contingente de negros na rede universitária do País. Afinal, há historicamente grande desproporção no número de universitários brancos (31,1%), pardos e pretos (13,4% e 12,8%, respectivamente), de acordo com Censo 2010 do Ministério da Educação.

MUDANÇA NA REDAÇÃO DO PNE PREJUDICA INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO PÚBLICA


Grande mobilização dos estudantes nas conferências municipais, estaduais e na Conferência Nacional de Educação (CONAE), a conquista dos 10% do PIB para a educação é uma das principais bandeiras defendidas pela UNE.  
Em 26 de junho do ano passado, uma batalha foi vencida quando foi aprovado, pela Câmara dos Deputados, o Plano Nacional da Educação (PNE) prevendo exatamente a destinação de 10% do PIB para o setor. Agora, nas mãos do Senado, o texto sofre alterações que podem prejudicar os investimentos em educação pública no país.
A nova redação cita apenas “investimento público em educação”, ao invés dos 10% de investimento federal em educação pública anteriormente previstos.
Tal mudança possibilita a inclusão de programas como o Programa Universidade Para Todos (PROUNI) e Ciência sem Fronteiras no cálculo total do que deve ser investido em educação no Brasil. Ambas as iniciativas concedem bolsas em instituições particulares.
Para o diretor de políticas educacionais da UNE, Estevão Cruz, esse novo relatório estimula a transferência de recursos públicos para a iniciativa privada. ‘’A luta é para que esse texto não seja aprovado. Nele, podemos ver claramente a concepção de que a educação pode ser apenas um serviço prestado pelo setor privado, desde que os recursos sejam garantidos pelo governo. É um golpe forte na educação pública ’’, criticou.

METAS A CUMPRIR

O PNE apresenta 10 diretrizes objetivas e 20 metas a serem cumpridas em 10 anos. No entanto, as mudanças realizadas pelo relator no Senado, o senador José Pimentel (PT-CE), substituem nas metas 11 e 12 a expansão de vagas públicas por vagas gratuitas. Já na meta 20, o novo texto desobriga o Poder Público a implementar o mecanismo do CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial), cuja principal função é garantir a boa gestão dos recursos do PNE.
Outra alteração duramente criticada pelas entidades educacionais é a eliminação da meta intermediária, que estabelecia o patamar de 7% do PIB no quinto ano de vigência do Plano.
Segundo Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, se aprovado, o novo texto prejudicará principalmente o ensino superior. ‘’ Do jeito que está o PNE acabará por privilegiar medidas emergenciais como o PROUNI em detrimento à expansão das matrículas gratuitas nas universidades públicas’’, explicou.

ACOMPANHE O PNE

A leitura do novo parecer do relator do PNE foi realizada nesta terça-feira (14/5), mas a votação foi adiada para a próxima semana.
‘’ Estudantes de diversas correntes, ideias e opiniões, permaneceram unificados na grande pressão pela aprovação dos 10% do PIB. Agora mais do que nunca, devemos continuar com o mesmo espírito combativo até a vitória definitiva’’, declarou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

DIGA NÃO Á REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

DCE "Democracia e Participação Estudantil" abraça esta campanha, NÃO queremos á redução da maioridade penal, e sim politicas publicas educacionais!

- A gente não quer só comida, a gente quer cultura, diversão e arte!


UNE anuncia mais uma conquista dos estudantes bolsa permanencia para o cotista


O Ministério da Educação anuncia hoje (09/04) em Brasília a Bolsa Permanência do Cotista. Anunciam o benefício o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, e o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
A bolsa destinada aos alunos de baixa renda aprovados por meio da lei das cotas nas universidades federais será de R$ 400.
Para receber a ajuda de custo o cotista deve ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa e estar matriculado em cursos que tem 5 horas ou mais de carga horária de estudos.
Segundo o presidente da UNE, essa é uma conquista de todos os estudantes. “Essa bolsa é resultado da marcha das federais realizada em 26 de junho do ano passado, quando reunimos 3 mil pessoas de todo o Brasil para reivindicar melhorias para a educação”, destacou.
Na época as universidades federais realizavam uma greve unificada com 54 instituições paralisadas, unindo professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes. Durante a #marchadosestudantes como foi chamada a mobilização, o ministro Aloizio Mercadante recebeu uma delegação de 70 estudantes, representantes de DCEs de 44 universidades, acompanhados da diretoria da UNE e da UBES e formalizou um importante compromisso com a educação brasileira. No encontro foi entregue ao ministro um relatório extenso e completo de reivindicações dos alunos de cada uma das instituições. A maioria dizia respeito à ampliação da assistência estudantil, mais restaurantes universitários, creches, moradias, bolsas, além de melhorias na infraestrutura, finalização de obras em prédios, laboratórios e bibliotecas.

Vagas de Emprego


CONVOCATÓRIA - TV UNE

De 29 de maio a 2 de junho, o principal fórum de discussão do movimento estudantil, o Congresso da UNE, reunirá milhares de estudantes na cidade de Goiânia, em sua 53ª edição.
Com diversas mesas de discussão, convidados e participantes terão a oportunidade de pensar e construir os rumos do movimento estudantil para os próximos dois anos – tempo de duração da gestão da nova diretoria que será eleita na ocasião.
Ampliando o alcance dos debates, a TV UNE transmitirá ao vivo a programação e você pode participar! Para se inscrever como parceiro basta mandar um email, até 18 de maio, para tv.une@une.org.br, com o título COLABORADOR TV UNE , contendo currículo e/ou portfólio anexo.
Para a transmissão colaborativa das mesas de debates, serão necessários ao todo:
‣ 5 câmeras mini dv, com saída firewire, tripés e cabo firewire
‣ 5 laptops com entrada firewire e wifi, assim como entrada de internet a cabo
Você pode contribuir? Venha com seu equipamento e participe! Caso não tenha o material, inscreva-se, sua disposição será igualmente importante.
O resultado da seleção será anunciado no dia 21 de maio, no site da TV UNE - www.tvune.org.br

CHEGOU A HORA DE AVALIAR NOSSA FACULDADE


GOIÂNIA: CONHEÇA A CIDADE QUE RECEBERÁ O 53º CONGRESSO DA UNE


Localizada no centro-oeste do país, a capital de Goiás tem sido conhecida como a “cidade dos estudantes”. Esse apelido carinhoso se dá não somente pelo fato de lá existir inúmeras universidades, mas também porque já há alguns anos muitas edições do maior encontro do movimento estudantil, o Congresso da UNE, são realizadas em Goiânia.
Goiás também tem um peso simbólico para toda a juventude brasileira por ser o local de nascimento de Honestino Guimarães. O líder estudantil, que nasceu em Itaberaí, a 92Km de Goiânia, foi ex-presidente da UNE, preso, torturado e morto pela ditadura militar. Honestino é também o principal caso a ser investigado pela Comissão da Verdade da UNE, que irá apresentar durante o 53º CONUNE o seu primeiro relatório de trabalho.
Uma das características mais interessantes do Congresso da UNE é reunir jovens de todos os lugares do Brasil e também alguns vindos de outros países, como Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela e Portugal. É difícil juntar toda essa galera num país de dimensões continentais como o nosso. Por isso, Goiânia foi escolhida mais uma vez para sediar o CONUNE. A sua localização geográfica -é o ponto central do país- proporciona o encontro dos estudantes das mais diferentes cidades e a sua infraestrutura, com uma Praça Universitária e diversas universidades ao seu redor, favorece a realização de atividades tanto ao ar livre como dentro das instituições.
Para o presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-GO), Lucas Marques, a cidade tem boas opções de lazer como o centro histórico de art decó, uma noite diversificada, e alguns museus no centro. “O goiano é muito hospitaleiro e gosta de receber pessoas de fora, a cidade está super preparada para o Congresso”, afirma Lucas. Segundo o presidente, a sede do evento, Praça Universitária (que leva o nome oficial de Honestino Guimarães) é “um charme a parte.”
Com clima seco, Goiânia tem belos parques e boas opções de restaurantes, principalmente no Setor Marista (lá, os bairros são chamados de “setores”). É uma cidade planejada, erguida nos anos 1930 – o que explica o grande número de edifícios art déco no Centro.  Para quem gosta de arquitetura, vale o passeio para conhecer o teatro e outras construções que levam esse estilo. Não é difícil se perder nas largas avenidas arborizadas que até servem de referência, mas as ruas numeradas não seguem uma ordem lógica aparente – muitas delas são circulares ou semicirculares, o que tira a lógica dos quarteirões. Então, cuidado! Ao pedir informações, o melhor a fazer é dizer o nome do local que você quer visitar ou procurar as placas da Praça Cívica – que dá acesso a todos os bairros.
Situada a 210 km da capital nacional, Goiânia possui ainda vários parques. Hoje, há 94 km² de área verde por habitante, o que coloca a capital goiana na lista das mais arborizadas do país. Entre um passeio e outro, não faltam opções de bares, sorveterias, cafés e restaurantes, a maioria instalada nos “setores” Bueno e Marista.
A culinária goiana é uma atração a parte. A cozinha une ingredientes locais, sabores indígenas e a influência dos paulistas, que buscaram ouro em Goiás no século 18, para criar receitas típicas. O pequi, fruto do Cerrado, é usado na galinhada e na composição de um licor servido após as refeições (cuidado ao consumi-lo, pois o fruto esconde espinhos abaixo da polpa). Outras receitas comuns: empadão goiano (frango, carne de porco, linguiça, palmito de guariroba e queijo), peixe na telha, arroz-de-puta-rica (com carnes defumadas), arroz com suã (espinha de porco), angu (milho verde ralado e cozido na água até engrossar) e leitão a pururuca. Para provar algumas das especialidades da culinária local, vale conhecer as feiras, famosas por lá.
Aproveite que irá para Goiânia no 53º Congresso da UNE e conheça algumas das atrações turísticas da cidade:
Monumento à Pazé uma ampulheta de cinco metros de altura, com quinhentas toneladas, que abriga terras de vários países.
Monumento às Três Raçasé o símbolo da cidade. Ao projetá-la, a artista plástica, Neusa Moraes, simbolizou a miscigenação das três raças: branco, negro e índio. 
Museu da Praça Universitáriao museu a céu aberto disponibiliza obras de arte de escultores.
Museu Goianoinstalado num dos prédios que compõe o conjunto arquitetônico da Praça Cívica. Tem como principal missão preservar a memória de Goiás. 
Painéis da Via Sacraa maior galeria de arte a céu aberto do mundo é formada por 14 painéis de dez metros de comprimento por quatro metros de altura. Retrata os principais momentos da paixão de Cristo. Tem 16 quilômetros de extensão e simboliza a área limítrofe entre a capital e o município de Trindade.
Praça Universitária – onde acontecerá a maior parte das atividades do CONUNE: ao circular toda a praça, o visitante irá encontrar as principais Universidades do Estado de Goiás e da capital: Universidade Católica de Goiás (UCG) e Universidade Federal de Goiás (UFG).
Feira da Luarealizada nas noites de sábado, na famosa Praça Tamandaré, o local apresenta os mais variados tipos de comida e produtos naturais. Conta com 930 expositores do setor de alimentos, artesanatos, produtos místicos e de recreação infantil.
Feira Hippieestá instalada em um ponto histórico da cidade – a antiga estação ferroviária, com vista para a Maria Fumaça. Pode-se comprar objetos artesanais, calçados, comidas típicas e produtos importados espalhados pelas 5.954 barraquinhas. É a maior feira ao ar livre da América Latina.
Centro Cultural Jesko Puttkamer: instalado na antiga casa do pesquisador Jesko Puttkamer, no Setor Bueno, doada à Universidade Católica de Goiás (UCG), o Centro Cultural reúne centenas de peças arqueológicas. A maioria resgata a história da ocupação humana do Centro-Oeste desde a pré-história até a chegada dos grupos de caçadores, coletores, ceramistas e agricultores. Uma exposição permanente de fotos registra momentos importantes do pesquisador nas aldeias indígenas e do Brasil selvagem que ele conheceu em diversas regiões do País.
Endereço: Av. T-3, nº 1.732, Setor Bueno
Telefone: 3251-0721
Horário: segunda a sexta-feira, 8h às 21h, sábado, 8h às 12h
Entrada franca

VITÓRIA DOS ESTUDANTES! PE GARANTE 100% DOS ROYALTIES DO PRÉ-SAL PARA EDUCAÇÃO


O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sancionou no último dia 30/04 lei que destina 100% dos recursos dos royalties do pré-sal para educação, ciência, tecnologia e inovação. Pernambuco recebe cerca de R$ 15 milhões por ano provenientes da distribuição dos royalties. Com a concessão de novas jazidas a serem exploradas, o valor deve chegar a R$ 350 milhões. A Lei 14.960/13 garante que os recursos serão integralmente investidos em educação.
“Essa é uma grande vitória tanto por ter mais investimento pra educação no Estado de Pernambuco quanto para uma perspectiva de que isso alcance o país inteiro. Nosso Estado já está na luta há muito tempo e com essa conquista acreditamos abrir caminho para que haja mais recursos para educação em todo Brasil”, destacou Thauan Fernandes, presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP).
Foi durante a 8ª Bienal da UNE em janeiro deste ano, que o governador prometeu e assinou o projeto de lei dos royalties para educação encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco. Na ocasião, o governador disse que a intenção era realmente que o estado servisse de exemplo para que o Congresso Nacional aprovasse a Medida Provisória (MP) 592/12 da presidenta Dilma – que tramita na casa, estabelecendo que os Estados e municípios destinem ao setor toda a verba proveniente da exploração de novas áreas do pré-sal.
A MP perde a validade no dia 12 de maio de 2013. Porém no último dia 29/04 a presidenta Dilma Rousseff disse que enviaria ao Congresso Nacional nova proposta sobre o uso integral dos royalties do petróleo da camada pré-sal na área da educação. “Nessa questão da educação, somos teimosos, somos insistentes, e vamos enviar uma nova proposta para uso dos recursos, royalties, participações especiais e o recurso do pré-sal, para serem gastos exclusivamente na educação”, destacou a presidenta durante discurso em Campo Grande (MS).

UNE DIVULGA REGULAMENTO PARA CADERNO DE TESES DO 53º CONGRESSO


A União Nacional dos Estudantes divulga nesta segunda-feira, 15 de abril, o regulamento para que os estudantes possam enviar textos que vão compor o Caderno de Teses do seu 53º Congresso, que será realizado em Goiânia (GO), de 29 de maio a 2 de junho de 2013.
As teses são as opiniões que cada grupo (ou estudante individualmente) queira apresentar para serem discutidas durante o 53º Congresso da UNE, o maior fórum do movimento estudantil brasileiro.
O Caderno de Teses será impresso e distribuído gratuitamente para cada participante do encontro no momento do seu credenciamento, em Goiânia. Dessa forma, o estudante poderá conhecer todas as propostas apresentadas ao 53º Congresso.
“É essa saudável disputa de opiniões, democrática, que constrói o nosso Congresso, que faz do movimento estudantil um espaço aberto para o pensamento, para a troca de conhecimentos e também para o livre debate de ideias”, explica a diretora de Comunicação da UNE, Virginia Barros.
Todos os estudantes interessados podem ter a sua tese publicada no caderno impresso do 53º Congresso. Para isso, basta enviar o arquivo contendo o texto, de até 4 mil caracteres, para o endereço de e-mail tesesconune@gmail.com, no prazo máximo do dia 10 de maio de 2013 (sexta-feira). Antes de enviar a sua tese, leia o regulamento abaixo.
A UNE também disponibilizará espaço para a publicação das teses em seu site oficial. Nesse caso, não há limite de tamanho para o material e as teses podem ser enviadas até o dia 17 de maio (sexta-feira). Antes de enviar a sua tese, leia o regulamento abaixo.

Regulamento para o envio de textos para o Caderno de Teses impresso

1) Os textos  para o Caderno de Teses impresso devem ser encaminhados até a meia noite o dia 10 de maio (sexta-feira) de 2013 para o e-mail  tesesconune@gmail.com. E-mails enviados posteriormente a esse horário e data serão desconsiderados.
2) Para que a tese seja publicada, o estudante deve informar no e-mail seu nome completo, idade, curso e nome da instituição de ensino em que está matriculado.
3) As teses para o Caderno, obrigatoriamente, devem conter no máximo 4 mil caracteres e devem ser enviadas em arquivo de algum editor de texto (Word, BrOffice e similares). Arquivos colados no corpo do e-mail não serão aceitos. As teses que passarem de 4 mil caracteres não serão publicadas.
4) As teses devem ser enviadas em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 e com espaçamento 1,5.
5) A UNE não se responsabiliza por erros ortográficos contidos nos textos.
6) Serão aceitos para publicação apenas arquivos de texto. Teses com desenhos, imagens e qualquer outro tipo de elemento gráfico não serão publicadas.
7) Para enviar sua tese, o estudante deve escrever no campo assunto do e-mail: “Tese para impresso + título da tese”. (Por Exemplo: “Tese para impresso – A UNE somos Nós”).

Regulamento para o envio de teses para o Site Oficial da UNE

1) As teses para o site oficial da UNE devem ser encaminhadas até a meia noite do dia 17 de maio de 2013 (sexta –feira) para o e-mail  tesesconune@gmail.com. E-mails enviados posteriormente à esta data e horário serão desconsiderados.
2) Para que a tese seja publicada, o estudante deve informar no e-mail seu nome completo, idade, curso e nome da instituição de ensino em que está matriculado.
3) As teses para o site oficial da UNE não tem limite de tamanho, e devem ser enviadas em PDF. Teses em formato diferente serão descartadas.
4) A UNE não se responsabiliza por erros ortográficos contidos nos textos.
5) Para enviar sua tese, o estudante deve escrever no campo assunto do e-mail: “Tese para site oficial da UNE  + Título da tese”. (Por Exemplo: “Tese para o site oficial da UNE –  A UNE somos Nós”).

ATO DA PJ CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

"Se vivesemos em um mundo no qual o jovem desde o berço, tem oportunidades sociais, estudo de boa qualidade, alimentação e amor fraternal, poderiamos SIM, lutar para esta redução por que a culpa seria do jovem. Mas como o jovem vem sendo violentado pela desigualdade social,desde o seu berço, quem somos para julgá-los? O jovem grita por ajuda quem será que está disposto a ajudar".



Vitória da UEE-SP e do Movimento Estudantil

Mais uma vitória da UEE-SP e de todo o Movimento Estudantil

Amigas e amigos, gostaria de externar minha felicidade pela matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo de hoje 27/04 onde fala sobre a Anistia que será dada aos estudantes que participaram do Congresso da UNE de 1968 em Ibiúna.

Foram anos de discussão e essa última semana foi decisiva para que isso ocorresse.

Desde o inicio do ano temos lutado junto a Comissão da Verdade "Alexandre Vannucchi Leme" para que o passado e os crimes do regime militar viessem a tona.

Nesta semana a UEE-SP reunião com o presidente da Comissão de Anistia e secretario nacional de justiça, o senhor Paulo Abrão onde conseguimos que no próximo congresso da UEE-SP que será em Ibiuna, todos os estudantes presos políticos de 1968 que ainda não foram anistiados sejam.

Parabéns a toda diretoria da UEE-SP e parabéns a todos nós membros do Movimento Estudantil.

Segue abaixo a matéria da Folha de São Paulo.


Abraços, Thiago Fernandes

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Presos em congresso da UNE serão anistiados

O governo brasileiro vai acelerar os processos de anistia política dos ex-líderes estudantis que foram presos no 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna (SP), em 1968, durante a ditadura militar.

O benefício será concedido aos ex-presos ainda não anistiados e que já tenham dado entrada em processo na Comissão de Anistia, órgão vinculado ao Ministério da Justiça que julga pedidos de indenizações a pessoas perseguidas pela ditadura.

A decisão foi confirmada pelo presidente da Comissão de Anistia e secretário nacional da Justiça, Paulo Abrão, em reunião com dirigentes da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP).

"Foi uma grande vitória da nossa geração poder conseguir a anistia da geração que nos formou, que criou as condições para que o movimento estudantil chegasse ao que é hoje", disse o presidente da UEE-SP, Alexandre Cherno.

Considerada ilegal desde o golpe de 1964, a UNE atuou de forma clandestina para organizar seu 30º Congresso, em outubro de 1968, no sítio Muduru, em Ibiúna (a 69 km a oeste de São Paulo).

Mais de 700 estudantes universitários e secundaristas de todo o país se organizaram para chegar ao local do encontro sem deixar pistas.

Mas os militares descobriram, e o congresso terminou com todos os participantes presos pela Força Pública e levados para a capital, onde ficaram presos no Dops e no presídio Tiradentes.

Participaram do encontro pessoas que se tornaram conhecidas na cena política, como os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), na época presidente da UEE-SP, e Franklin Martins (Comunicação Social), ambos já anistiados.

O ato para a concessão das anistias ocorrerá durante o congresso da UEE-SP, que será realizado de 14 a 16 de junho em Ibiúna, para marcar os 45 anos do episódio.

A comissão ainda não tem estimativa de quantos requerimentos de pessoas que foram presas no congresso ainda estão pendentes.

Segundo Abrão, serão julgados os processos que já estão em fase mais avançada. "Se entrou com pedido este ano, definitivamente não será apreciado lá, porque tem uma ordem de prioridade."

"O levantamento que vamos fazer é dos processos que já estão protocolados, que ainda não receberam nenhum tipo de mérito e que estejam aptos a serem apreciados", disse Abrão à Folha.

RECONHECIMENTO

A anistia é o reconhecimento formal da responsabilidade do Estado brasileiro pela violação de direitos fundamentais, como prisões arbitrárias, torturas e desaparecimentos forçados.

Na prática, o processo de anistia pode ser acompanhado de um pedido de indenização, equivalente a 30 salários mínimos por ano em que houve perseguição política.

Desde que foi criada, em 2001, a Comissão de Anistia já recebeu cerca de 70 mil processos, dos quais julgou 60 mil, segundo informações do Ministério da Justiça.

Dos casos julgados, cerca de 20 mil foram concedidos com reparação econômica, 20 mil sem indenização e outros 20 mil foram indeferidos.

MEIA ENTRADA - CONQUISTA HISTÓRICA

Ontem foi um dia de conquista histórica para o movimento estudantil e para a cultura brasileira. Nós, estudantes, aprovamos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara a nova lei da meia entrada no Brasil, atendendo pela primeira vez, desde a ditadura, uma legislação nacional sobre o tema.

A meia entrada está nas bandeiras de lutas da UNE há 70 anos e é um dos principais direitos conquistados pela juventude no século passado. Hoje, é a principal política pública de formação de público jovem e de democratização dos bens culturais no Brasil.

Esse direito, que funcionou durante décadas vinculado à carteira dos estudantes, só foi prejudicado na ditadura militar e após a Medida Provisória nº 2208, datada de 2001 – uma verdadeira aberração jurídica, jamais apreciada pelo Congresso Nacional e com ataque direto à UNE e à rede das entidades do movimento estudantil brasileiro, em um momento em que a entidade fazia greve nas universidades contra o sucateamento do ensino público.

Essa MP, ao contrario do que muita gente pensa, não fala sobre meia entrada. Fala sobre emissão de carteiras. A consequência foi óbvia: algo que funcionava durante décadas foi completamente desregulamentado. Isso desestruturou o direito à meia entrada e deu brecha legal para a ação das máfias, que falsificam carteiras no Brasil.

De 2003 pra cá, centenas de entidades cartoriais falsas foram criadas. Nenhuma delas atuando dentro da universidade ou a favor do sistema educacional. Sobretudo, falsificando um documento portador de direitos.

Essa enxurrada promoveu vários efeitos negativos, dentre eles um que elenco como principal: com a demanda artificial, por conta das falsificações, os artistas e promotores de evento confessam que praticam o preço dobrado. Ou seja, quem pensa em pagar meia, paga inteira, e quem pensa pagar inteira, paga o dobro.

O direito à meia entrada foi flagrantemente desrespeitado, causando um ciclo vicioso de encarecimento do acesso à cultura.

A aprovação da meia entrada na lei da Copa do Mundo, no Estatuto da Juventude e nessa nova lei da meia entrada devolvem um padrão unitário nacional pra carteira de identificação estudantil.

UNE, UBES, ANPG e ITI definirão um padrão nacional com certificação digital. A emissão será democrática, com responsabilidade compartilhada por milhares de entidades da rede do movimento estudantil, sejam CAs, DAs, DCEs, entidades municipais ou entidades estaduais.

Felizes com esse passo a frente, a UNE e as milhares de entidades estudantis de todo Brasil se preparam para novos desafios: ampliar a organização e a força da rede do movimento estudantil; pressionar pela fiscalização do cumprimento da lei; e, junto à sociedade, lutar pelo barateamento do preço dos ingressos de atividades culturais e esportivas no país.

Para solicitar a carteirinha da UNE, basta acessar o link abaixo:

http://portaldacarteirinha.blogspot.com.br/

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE SISU, PROUNI E FIES


A reestruturação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ampliou as possibilidades para os estudantes que saem do ensino médio entrarem em uma faculdade ou universidade. Muitas instituições de ensino passaram a adotar o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) – que utiliza as notas do Enem – como forma de seleção parcial ou integral, o que fez aumentar a procura e as notas dos participantes: no Sisu deste ano, mais de 1,9 milhão de candidatos concorreram a 129 mil vagas.
Quem não conseguiu nota suficiente para entrar na universidade pelo Sisu, pode ainda recorrer a outras duas formas alternativas aos vestibulares tradicionais: o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Entenda a diferença entre estas três formas de seleção.
SISU
Sistema de Seleção Unificada foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita pelo Sistema com base na nota obtida pelo candidato. No site, os candidatos podem consultar as vagas disponíveis, pesquisando as instituições e os seus respectivos cursos participantes. A primeira chamada do Sisu 2013 já foi divulgada.
PROUNI
O Programa Universidade para Todos oferece, para estudantes de baixa renda, bolsas de estudo integrais ou parciais – quando o estudante precisa arcar com 50% das mensalidades do curso – em faculdades ou universidades particulares. O Prouni também seleciona os candidatos com base na pontuação obtida pelo Enem: é necessário ter feito mais de 450 pontos na prova, e não ter tirado nota zero na redação. 
Para participar, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em uma instituição de ensino particular como bolsista. Para concorrer à bolsa integral, é preciso comprovar renda bruta familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
FIES
Fundo de Financiamento Estudantil é um programa, também do Ministério da Educação, que financia a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições particulares. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nas avaliações do MEC.
Desde 2010, o Fies passou a operar em fluxo contínuo, ou seja, o estudante pode solicitar o financiamento em qualquer período do ano, de acordo com a sua necessidade. As inscrições são feitas pelo SisFies (Sistema Informatizado do Fies), disponível para acesso no site do próprio Fies. Os estudantes que fazem sua graduação pelo Fies passam por três períodos até quitarem seus financiamento:
- Fase de utilização: Durante o período de duração do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento.
 - Fase de carência: Após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de carência para recompor seu orçamento. Nesse período, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento.
- Fase de amortização: Encerrado o período de carência, o saldo devedor do estudante será parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. Ou seja, se o curso feito teve a duração de quatro anos, ele terá 13 anos para quitar o saldo.
O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial (50% da mensalidade) no Prouni pode custear a outra parte por meio do Fies sem necessidade de apresentar fiador.

União entre Kroton e Anhanguera cria gigante da educação de R$ 13 bilhões


A união das duas maiores companhias de ensino privado do país --Kroton e Anhanguera Educacional--, anunciada nesta segunda-feira (22), criará um grupo avaliado em cerca de R$ 13 bilhões, incluindo dívidas, e geração de caixa próxima de R$ 1 bilhão só neste ano.
Pelo acordo aprovado por ambas as diretorias, a Kroton vai incorporar a Anhanguera em uma troca de ações estimada em R$ 5 bilhões. A operação ainda está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
As ações da Kroton terminaram o dia em alta de 8,38%, cotadas a R$ 27,25, e as da Anhanguera subiram 7,76%, para R$ 36,80.

O negócio ocorre em um momento aquecido para fusões e aquisições no setor devido à ascensão social de milhões de brasileiros e ao aumento da renda.
Kroton e Anhanguera, que cresceram rapidamente nos últimos anos em meio a incentivos governamentais para o ensino privado e aquisições de companhias menores, disseram que o potencial de sinergia serão "bastante relevantes" em termos de receitas, operações comerciais e em custos e despesas gerais e administrativas.

MAIOR DO MUNDO

"Considerando as estimativas divulgadas pelas companhias anteriormente, o Ebitda da companhia chegará próximo a R$ 1 bilhão em 2013", disse o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, que será o futuro presidente-executivo da empresa a ser criada após a aprovação do negócio por autoridades de defesa da concorrência.
Em 2012, o Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação-- somado das duas empresas ficou em pouco mais de R$ 700 milhões.
"Nós já éramos a primeira e a terceira maiores companhias do mundo em valor de mercado. Juntas, somos mais que o dobro da segunda maior companhia de educação do mundo, a New Oriental", disse Galindo em teleconferência com analistas.
Segundo ele, o valor de mercado das duas juntas chega a US$ 5,9 bilhões. A chinesa New Oriental tem valor de mercado de US$ 2,9 bilhões.

FUSÕES E AQUISIÇÕES

A transação confirma a estratégia da Kroton de mirar aquisições de grande porte. No início de abril, Galindo havia afirmado em entrevista à agência de notícias Reuters que daria prioridade a aquisições de instituições de grande porte voltadas ao ensino presencial.
Enquanto a Kroton está mais concentrada em ensino superior no Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, a Anhanguera está presente em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A nova empresa terá cerca de 1 milhão de alunos entre ensino superior --presencial e a distância-- e educação básica --que continuará nos planos dos grupos, segundo Galindo.
Em 2011, o país tinha 6,73 milhões de alunos matriculados em cursos de ensino superior presenciais e a distância. Deles, 4,96 milhões eram alunos da rede privada e 1,77 milhão da rede pública, segundo o Censo da Educação Superior do Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação).

CONCORRÊNCIA

As empresas evitaram fazer comentários sobre quando o Cade poderá julgar o acordo, mas afirmaram há sobreposição de atividades presenciais em apenas quatro das 80 cidades em que estão presentes.
"Nossa participação de mercado no Brasil como um todo é baixa e existem poucos municípios, tanto em ensino a distância quanto no presencial, que têm sobreposição", disse Galindo sem dar mais detalhes.

CONSELHOS

O presidente do conselho de administração da nova empresa será Gabriel Rodrigues, atual presidente do conselho da Anhanguera e um dos antigos donos da universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Para comandar a transição, Ricardo Scavazza deixará a presidência-executiva da Anhanguera e será sucedido por Roberto Valério, atual vice-presidente de operações. Após a união, Scavazza assumirá um posto no conselho de administração.
Segundo Scavazza, as empresas continuarão "totalmente independentes" até a aprovação da união pelo Cade.

Na sua opinião, qual política de Assistência Estudantil esta em falta aos estudantes de Guarulhos?